Material: Soro congelado
Preparo: Jejum não necessário.
Interpretação: Uso: Suspeita de deficiência de GH. Avaliação da baixa estatura.
O teste é considerado normal, quando o GH for maior que 10 ng/mL em qualquer tempo da curva.
São considerados pacientes com deficiência de GH, aqueles que apresentarem no mínimo dois testes de estímulos diferentes, com picos inferiores a 10 ng/ml.
A prova somente será considerada válida se os níveis de glicose após insulina reduzirem a pelo menos 50% do valor basal ou se a glicose for <40,0 mg/dl.
Coleta: O exame compreende dosagens seriadas de hormônio de crescimento e glicose (basal e após estímulo com insulina).
Após jejum de oito horas, punção venosa com cateter e repouso de 20 minutos. Coletar a amostra basal. Administrar insulina regular via endovenosa 0,10 UI/Kg de peso corporal. Coletar amostras de soro e plasma fluoretado nos tempos 15, 30, 45, 60, 90 e 120 minutos ou conforme orientação médica. Dosar GH e glicose em todas as amostras. Obs: Manter soro glicosado a 50% para infusão venosa lenta, caso a dosagem de glicose for inferior a 25 mg/dL. A duração padrão do teste é de 2 horas ou conforme solicitação médica. É necessário informar os nomes dos medicamentos utilizados nos últimos 30 dias. Contra*indicação: esta prova não deve ser realizada em indivíduos com antecedentes de convulsão ou doença coronariana. O exame tem, como vantagem, o fato de permitir a avaliação concomitante do eixo adrenocorticotrófico por meio das dosagens de cortisol nas amostras, sendo útil na avaliação de deficiência combinada de hormônios hipofisários. Por outro lado, sua desvantagem principal é a natureza desagradável dos sintomas da hipoglicemia.