Material: swab
Preparo: Jejum não necessário.
Interpretação: Exame utilizado para diagnóstico de faringite causada por estreptococo do grupo A e exclusão de etiologia viral da doença. O diagnóstico que exclui o S. pyogenes como agente etiológico da faringite aguda impede o uso inapropriado de antimicrobianos a um grande número de pacientes com faringite. Os testes negativos são confirmados com a cultura de orofaringe, especialmente em crianças e adolescentes (5-15 anos), que são a população de risco de desenvolver complicações pós-infecção estreptocócicas como a febre reumática e a glomerulonefrite. Para adultos, que apresentam baixa incidência de faringite estreptocócica e baixo risco de desenvolvimento febre reumática, o diagnóstico desta infecção com base na pesquisa direta de antígeno, sem a confirmação com a cultura, é uma alternativa aceitável para o diagnóstico.
Indicação: Diagnóstico laboratorial de faringite (faringotonsilite), infecção aguda da orofaringe e/ou nasofaringe causada por estreptococo beta-hemolítico do grupo A (S. pyogenes). O teste é indicado para pacientes com sintomas de faringite aguda, não devendo ser realizado para pacientes assintomáticos para reduzir a detecção de portadores.
Interpretação clínica: A pesquisa rápida apresenta sensibilidade que varia de 75% a 90% e a especificidade de 95% a 98%. Os valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) são, respectivamente, 82% e 98%. Entretanto, o teste não diferencia a infecção aguda do estado de portador, podendo a faringite ser causada por outro microrganismo que não o estreptococo do grupo A. A coleta difícil em crianças contribui para o aumento do número de resultados falso-negativos. O antígeno do estreptococo do Grupo A desaparece rapidamente após o início do tratamento, negativando a prova rápida.
Coleta: Coletar amostra das amígdalas em swab seco.
Encaminhar em frasco estéril.