Material: liquido sinovial

Preparo: *Anotar cor, aspecto, pH, densidade.
* Realizado por médico e/ou assistente.
*Utilizar frasco estéril (tubo falcon)

Interpretação:

Uso: avaliação e fornecimento de informação diagnóstica específica na doença articular.

Apesar da análise do fluido sinovial ser diagnóstica na artrite infecciosa ou microcristalina, existe considerável superposição entre os resultados bioquímicos e citológicos observados nas diversas enfermidades.
Grupo não-inflamatório: doença articular degenerativa, trauma, osteocondrite dissecante, artropatia inicial ou em regressão, osteoartropatia hipertrófica, sinovite vilonodular pigmentada.
Grupo inflamatório: artrite reumatóide, sinovite, síndrome de Reiter, espondilite anquilosante, febre reumática, lupus eritematoso, esclerose sistêmica.
Grupo purulento: infecções bacteriana piogênicas.
Grupo hemorrágico: trauma, artropatia neuropática, hemofilia ou outras diáteses hemorrágicas, sinovioma, hemangioma e outros neoplasmas benignos.
Estes exames possibilitam uma diferenciação de acordo com a severidade da inflamação. Fluidos articulares inflamatórios apresentam mais de 3000 leucócitos/uL, dos quais 50% ou mais são neutrófilos polimorfonucleares. Fluidos de enfermidades não inflamatórias apresentam menos do que 3000 leucócitos/uL e menos do que 25% de neutrófilos polimorfonucleares. Proteínas e glicose no líquido sinovial acrecentam pouca informação.

Sinônimos: Avaliação citológica de líquidos.

Indicação: Auxilia no diagnóstico diferencial de inflamações e infecções do sistema nervoso ou que produzem derrames.

Interpretação clínica: A contagem global e específica de células tem valor limitado no auxílio do diagnóstico diferencial. O Líquido Sinovial normalmente é quase que acelular. Possui cerca de 20% de células polimonucleares e os demais 80% de mononucleares: monócitos, linfócitos e histiócitos. Aumento de polimorfonucleares aparece na gota e nas artrites séptica e reumatóide. Nesta última, pode observar-se o predomínio de linfócitos.

Sugestão de leitura complementar:
Viral MB, Santwani PM, Vachhani JH Analysis of Diagnostic Value of Cytological Smear Method Versus Cell Block Method in Body Fluid Cytology: Study of 150 Cases. Ethiop J Health Sci 2014; 24(2): 125-31.

Hjerpe, Ascoli V, Bedrossian G, et al. Guidelines for cytopathologic diagnosis of epithelioid and mixed type malignant mesothelioma. Complementary statement from the International Mesothelioma Interest Group, also endorsed by the International Academy of Cytology and the Papanicolaou Society of Cytopathology. Cytojourna. 2015; 12: 26-44.

Hui AY, McCarty WJ, Masuda K, et al. A Systems Biology Approach to Synovial Joint Lubrication in Health, Injury, and Disease. Wiley Interdiscip Rev Syst Biol Med 2012; 4(1): 15-37.

Peggy S Sullivan, Jessica B Chan, Mary R Levin, Jianyu Rao. Urine cytology and adjunct markers for detection and surveillance of bladder cancer. Am J Transl Res. 2010; 2(4): 412-40.

Travis WD, Brambilla E, Noguchi, et al. International Association for the Study of Lung Cancer/American Thoracic Society/European Respiratory Society International Multidisciplinary Classification of Lung Adenocarcinoma. J Thorac Oncol 2011; 6(2): 244-85.

Coleta: Anotar cor, aspecto, pH, densidade. Coleta por médico e/ou assistente.
Encaminhar a amostra em Tubo Falcon Estéril de 15 mL (volume mínimo 3,0 mL), garantindo a inocuidade da amostra