Material: Soro Acidificado
Método: Jejum não necessário.
Interpretação:
É a maior isoenzima da fosfatase ácida secretada no soro pela próstata, embora também seja detectada em outros tecidos. A baixa sensibilidade no estágio inicial da doença é um limitante ao seu uso.
Indicações: Auxiliar no diagnóstico do carcinoma prostático e monitoração do tratamento.
Interpretação clínica: No câncer de próstata. Os pacientes apresentam concentração sérica elevada no estágio A em apenas 0%*11%, no estágio B em 22% a 56%, no estágio C em 39% a 77% e no estágio D em 58% a 80% dos pacientes. Aproximadamente 2% dos indivíduos saudáveis e 10% dos pacientes com hiperplasia prostática benigna têm concentrações elevadas no soro.
Além do adenocarcinoma de próstata, pode estar elevada na leucemia mielocítica, na doença de Gaucher, na prostatite e na retenção urinária. Seus resultados sofrem interferência de manipulação prostática.
Sugestão de leitura complementar:
Muniyan S, Chaturvedi NK, Dwyer JG, et al. Human prostatic acid phosphatase: structure, function and regulation. Int J Mol Sci 2013; 14:10438*64.
Zhang J, Dong M, Hu X, et al. Prostatic adenocarcinoma presenting with metastases to the testis and epididymis: A case report. Oncol Lett 2016;11(1):792*4.
Coleta:
Colher sangue e separar o soro imediatamente para um tubo de transporte. O soro deve ser acidificado logo após a separação (adição de 0,01 mL de ácido acético a 20% a cada 1 mL de soro).
Estabilidade: Até 8 dias refrigerado entre 2 e 8 ºC quando devidamente acidificado.