O que é o câncer de mama?
O câncer de mama é um tipo de câncer que se origina nas células do tecido mamário, mais frequentemente nas glândulas mamárias que produzem leite (lobos mamários) ou nos dutos que transportam o leite para o mamilo. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), este tipo de câncer é o segundo mais comum entre as mulheres.
E apesar da preocupação gerada por esse número, é importante destacar que a ocorrência do câncer de mama é relativamente rara antes dos 35 anos, e nem todos os tumores são malignos. Na verdade, a maioria dos nódulos detectados na mama são benignos.
Além disso, quando diagnosticado e tratado precocemente, as chances de cura para o câncer de mama são bastante elevadas, podendo chegar até 95%. Mas é importante ressaltar que, nos estágios iniciais da doença, o tumor pode ser extremamente pequeno, às vezes com menos de um centímetro de tamanho.
Ou seja, em casos como esse, apenas exames de imagem, como a mamografia, são capazes de detectar a presença da doença. Portanto, é fundamental que as mulheres realizem consultas ginecológicas anuais e façam exames de rotina periodicamente para uma detecção precoce.
Quais os principais sintomas dessa doença?
O câncer de mama apresenta sintomas que podem ser detectados tanto no autoexame realizado pela própria mulher quanto durante consultas de rotina com o ginecologista. Geralmente, os sintomas incluem:
- Presença de um nódulo ou caroço fixo e geralmente indolor: isso é observado em aproximadamente 90% dos casos em que o câncer é percebido pela própria pessoa.
- Vermelhidão na pele da mama acompanhada de retração e aparência semelhante a casca de laranja: esta é uma manifestação visual característica.
- Alterações no mamilo, como retrações ou inversões: mudanças na aparência dos mamilos podem ser um sinal de alerta.
- Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço: estes também podem indicar a presença de câncer de mama.
- Saída espontânea e anormal de líquido, inclusive líquido sanguinolento, pelos mamilos: qualquer secreção incomum deve ser investigada.
O autoexame pode ser realizado durante o banho, ao trocar de roupa ou em qualquer momento em que a mulher se sinta confortável. Durante o procedimento, é importante apalpar ambos os seios e os mamilos para identificar quaisquer alterações mamárias.
Quanto mais cedo o câncer de mama for detectado, maiores são as chances de cura. Sem dúvida, o autoexame pode desempenhar um papel crucial no diagnóstico precoce da doença.
Como realizar o autoexame? Confira o passo a passo
Em frente ao espelho
- Posicione-se em frente ao espelho;
- Observe os dois seios, primeiramente com os braços caídos;
- Coloque as mãos na cintura fazendo força;
- Coloque-as atrás da cabeça e observe o tamanho, posição e forma do mamilo;
- Pressione levemente o mamilo e veja se há saída de secreção.
Em pé (pode ser durante o banho)
- Levante seu braço esquerdo e apoie-o sobre a cabeça;
- Com a mão direita esticada, examine a mama esquerda;
- Divida o seio em faixas e analise devagar cada uma dessas faixas. Use a polpa dos dedos e não as pontas ou unhas;
- Sinta a mama;
- Faça movimentos circulares, de cima para baixo;
- Repita os movimentos na outra mama.
Deitada
- Coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama direita;
- Sinta a mama com movimentos circulares, fazendo uma leve pressão;
- Apalpe a metade externa da mama (é mais consistente);
- Depois apalpe as axilas;
- Inverta o procedimento para a mama esquerda.
Caso sinta algum nódulo ou mudança na textura, ou tamanho, procure um ginecologista. Ele realizará o exame clínico de mama e poderá solicitar a mamografia.
8 tipos de câncer de mama do mais comum ao menos comum
Agora que você já sabe, de fato, o que é o câncer de mama, o Vital Lab separou uma lista com os principais tipos, do mais comum, até o menos comum para alertar que diferentes variações necessitam de diferentes diagnósticos. Confira abaixo!
Carcinoma Ductal
Este é o tipo mais prevalente de câncer de mama e se origina no revestimento dos ductos mamários, pelos quais o leite materno é transportado dos lóbulos até o mamilo. Existem duas formas de carcinoma ductal: o carcinoma in situ, e o carcinoma ductal invasivo. Ambas as formas podem sofrer metástase se não forem tratadas adequadamente.
Carcinoma Lobular
Este é o segundo tipo mais comum de câncer de mama. Ele também possui duas variantes: o carcinoma lobular invasivo e o carcinoma lobular in situ, que é geralmente considerado um indicador de risco para o desenvolvimento futuro do câncer de mama invasivo, embora não seja um precursor obrigatório do câncer invasivo.
Tecidos Conjuntivos
Embora raro, em alguns casos, o câncer de mama pode começar nos tecidos conjuntivos, que incluem músculos, gordura e vasos sanguíneos. Esse tipo também pode ser referido como sarcoma, tumor ou angiossarcoma.
Agora que você já sabe quais as formas mais comuns dessa doença se manifestar, o Vital Lab separou a seguir alguns dos tipos menos comuns de câncer de mama. Confira!
Câncer de Mama Inflamatório
Este é um tipo raro de câncer diagnosticado na mama. Ele se manifesta com sintomas, prognósticos e tratamentos diferentes, sendo geralmente diagnosticado tardiamente.
Doença de Paget
Desenvolvido nos ductos mamários, este tipo de câncer pode se disseminar para a pele do mamilo e a área da aréola. É uma ocorrência rara da doença.
Tumor Filoide
Extremamente raro, esse tipo de câncer se caracteriza pelo surgimento de nódulos duros de tecido em qualquer parte da mama.
Angiossarcoma
O angiossarcoma é uma complicação rara do tratamento radioterápico contra o câncer e raramente ocorre na mama, originando-se nas células que revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos.
Câncer de Mama em Homens
Embora raro, o câncer de mama também pode afetar homens, embora a incidência seja muito baixa.
Além disso, existem tipos ainda mais raros de câncer de mama, como o carcinoma medular, mucinoso e tubular, bem como o tumor filoide maligno. Cada tipo de tumor possui características distintas, e o tratamento não é universal.
Por esse motivo, é fundamental que um médico especialista conduza uma variedade de exames para compreender cada caso individualmente, permitindo uma discussão detalhada com a paciente sobre a melhor abordagem e tratamento para a doença.
Como funcionam os estágios do câncer de mama?
O câncer pode se apresentar de várias maneiras distintas, por esse motivo estar ciente dos tipos principais ajuda a reconhecer os sinais de forma mais rápida, incentivando a busca por assistência médica. Além disso, esse conhecimento facilita a compreensão das diversas opções de tratamento disponíveis.
Sendo assim, após receber um diagnóstico positivo de câncer de mama, é essencial compreender em qual estágio a doença se encontra para iniciar um tratamento assertivo e eficaz.
Atualmente, uma variedade de terapias está disponível no mercado, cada uma adaptada a diferentes casos e estágios da doença. O oncologista determina a fase da doença por meio de exames complementares, como:
- Hemograma completo;
- Ultrassom das mamas;
- Mamograma;
- Ressonância magnética;
- Varredura óssea;
- Tomografia computadorizada
- Tomografia por emissão de pósitrons.
Os estágios do câncer de mama são classificados de 0 a 4, com o estágio 0 indicando um câncer não invasivo ou in situ, e o estágio 4 representando a forma metastática da doença. Além disso, o estadiamento do câncer de mama é influenciado pelo grau de agressividade, pela presença de marcadores tumorais e por fatores de proliferação celular.
Dessa forma, é fundamental que o paciente compreenda seu quadro clínico e discuta todas as dúvidas com seu especialista. Esta comunicação aberta e clara entre médico e paciente é crucial para um tratamento bem informado, permitindo que o paciente siga seu plano de tratamento com confiança e tranquilidade.
Conheça os principais fatores de risco para o câncer de mama
Cada tipo de câncer de mama requer um tratamento específico, por isso a decisão sobre a intervenção médica mais eficaz para cada tipo de tumor é baseada em exames detalhados e análise aprofundada do estado clínico do paciente.
Quando consideramos este tipo de câncer, muitas pessoas associam seu surgimento a fatores genéticos e de risco, como histórico familiar da doença e idade avançada. Entretanto, é importante ressaltar que essas informações não indicam um diagnóstico definitivo da doença. Cada organismo é único e reage de maneira diferente.
O Vital Lab separou alguns fatores associados a um aumento no risco de desenvolver essa doença:
- Sexo: mulheres são mais propensas a desenvolver câncer de mama do que homens, todavia embora seja raro, os homens também podem desenvolver este tipo de câncer.
- Histórico Pessoal de Condições Mamárias: caso um exame de biópsia anterior tenha revelado carcinoma lobular in situ ou hiperplasia atípica na mama, o risco de câncer é maior. Além disso, se uma paciente já teve câncer de mama em um seio, há um maior risco de desenvolver o tumor no outro seio.
- Histórico Familiar de Câncer de Mama: indivíduos com histórico familiar da doença enfrentam um risco aumentado. Certas mutações genéticas, como BRCA1 e BRCA2, podem ser herdadas e também aumentar o risco de câncer de mama.
No Vital Lab você encontra os testes BRCA1 e BRCA2 relacionados à Síndrome do câncer de mama e ovário hereditários.
- Idade Avançada: o risco da doença se desenvolver aumenta com o envelhecimento.
- Obesidade: a obesidade está associada a um maior risco de câncer de mama, especialmente após a menopausa.
- Idade da Primeira Menstruação e Menopausa Tardia: ter a primeira menstruação precocemente ou entrar na menopausa em idade avançada pode aumentar o risco.
- Histórico de Gravidez: mulheres que nunca engravidaram ou tiveram sua primeira gestação após os 30 anos podem estar em maior risco.
- Terapia Hormonal Pós-Menopausa: O uso de medicamentos de terapia hormonal após a menopausa pode afetar o risco.
- Consumo de Álcool: O consumo regular de bebidas alcoólicas está associado a um aumento no risco de câncer de mama.
É fundamental que as pessoas compreendam esses fatores de risco e consultem um profissional de saúde para avaliação e orientação adequadas. A detecção precoce e a compreensão dos riscos são essenciais para um diagnóstico e tratamento eficazes do câncer de mama.
Como se prevenir contra esta doença?
Embora não haja uma prevenção absolutamente comprovada para o câncer de mama, existem diversas maneiras de reduzir o risco de desenvolver essa doença, especialmente para mulheres com histórico familiar significativo ou alterações genéticas.
Estratégias para Diminuir o Risco
A medicina ainda não oferece uma solução única para prevenir o câncer de mama, principalmente porque alguns fatores de risco, como predisposição genética, não podem ser completamente controlados.
No entanto, há medidas preventivas que podem reduzir significativamente as chances de desenvolver a doença. Estudos mostraram que certos hábitos podem diminuir pela metade o risco de câncer de mama.
Mamografia
O câncer de mama diagnosticado em estágios iniciais tem taxas de cura de até 95%. Por esse motivo, é fundamental manter exames de rotina atualizados. Para mulheres acima de 40 anos, a mamografia preventiva anual é particularmente crucial.
Esse procedimento é considerado um dos métodos mais eficazes na detecção precoce do câncer de mama, proporcionando uma oportunidade vital para o tratamento bem-sucedido.
É essencial que as mulheres estejam cientes dessas estratégias preventivas e mantenham uma comunicação aberta com seus médicos para tomar decisões informadas sobre sua saúde mamária.
Profilaxia Preventiva
Em situações em que uma mulher tem uma predisposição maior para o câncer de mama, muitas vezes após a análise de seus fatores genéticos, existe a opção da mastectomia preventiva ou dupla mastectomia profilática. Essa intervenção cirúrgica pode reduzir o risco de desenvolver câncer em cerca de 90%.
Realize seus exames com o Vital Lab e previna-se contra o câncer de mama
Os números relacionados ao câncer de mama assustam e por isso a disseminação de informações sobre esta doença, como, por exemplo, durante o Outubro Rosa, é fundamental para que mais pessoas saibam como se prevenir e quando um tratamento é o mais indicado.
Por esse motivo, a equipe do Vital Lab se disponibiliza para sanar eventuais dúvidas relacionadas a essa doença e para fornecer exames preventivos para que o diagnóstico precoce se torne uma realidade.
Por meio dos testes BRCA1 e BRCA2, o Vital Lab avalia e há uma ligação genética para que a doença tenha se manifestado, enquanto auxilia a diagnosticar precocemente os casos de câncer de mama.
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