Você sabe o porquê a caderneta de vacinação é um documento tão importante? Sua função é registrar todas as vacinas que você já tomou ao longo da vida. Ou seja, é uma forma de manter suas imunizações documentadas.
Por isso o Vital Lab preparou este conteúdo para te ajudar a entender a importância de manter a caderneta de vacinação sempre em dia. Confira!
Qual a importância de manter a caderneta de vacinação em dia?
Manter a caderneta de vacinação atualizada é essencial para garantir não só a sua saúde, mas também daqueles que você ama. Ao seguir estritamente o calendário e manter a carteirinha em dia, você ajuda não só na proteção de doenças que podem ser facilmente evitadas, mas também desempenha um papel crucial na prevenção de doenças graves que podem resultar em óbito.
O Vital Lab separou abaixo alguns tópicos que reforçam a relevância de manter as vacinas em dia na hora de cuidar da saúde. Confira.
Prevenção de doenças
A vacinação é uma das maneiras mais eficazes de prevenir doenças infecciosas e por esse motivo, ao manter a caderneta atualizada, você e a comunidade em geral estão mais protegidos contra doenças como sarampo, poliomielite, gripe, entre outras.
Proteção individual
As vacinas ajudam a fortalecer o sistema imunológico, protegendo a pessoa vacinada contra doenças específicas. Isso reduz o risco de contrair doenças graves ou sofrer complicações decorrentes delas.
Além disso, quando muitas pessoas são vacinadas contra uma doença, a propagação do agente infeccioso é interrompida ou reduzida, protegendo aqueles que não podem ser vacinados, como bebês recém nascidos ou pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.
Auxílio para o sistema de saúde
A prevenção de doenças por meio da vacinação reduz a carga sobre os sistemas de saúde. Assim, menos pessoas doentes significa menos visitas ao médico, hospitalizações e gastos com tratamentos médicos.
Cumprimento de requisitos legais
Em muitos lugares, a manutenção da caderneta de vacinação atualizada é um requisito legal para frequentar a escola, viajar para certos destinos e participar de atividades em grupo. Dessa forma, manter a caderneta em dia ajuda a evitar problemas legais e a garantir a segurança da comunidade.
Proteção contra novas variantes
A vacinação contínua pode ajudar a evitar a disseminação de novas variantes, reduzindo a oportunidade dos vírus se replicarem e sofrerem mutações. Além disso, como já citamos, ao se imunizar você contribui para a erradicação de doenças.
Doenças que foram controladas graças a vacinação
Quando muitas pessoas deixam de se vacinar, diversas doenças podem se espalhar rapidamente, causando surtos potencialmente graves. É por isso que a manutenção de altas taxas de vacinação ajuda a prevenir surtos de doenças infecciosas.
E para destacar a importância que algumas campanhas tiveram para o controle de doenças, o Vital Lab separou 7 vacinas que foram essenciais para a história que ainda hoje atuam no combate a doenças. Confira!
Varíola
A primeira vacina registrada foi destinada a combater a varíola. Essa descoberta revolucionária teve um impacto significativo ao controlar uma enfermidade que causava a morte de aproximadamente 400 mil pessoas por ano na Europa.
A vacina foi introduzida no Brasil no final do século XIX, após o país enfrentar várias epidemias de varíola. A campanha de vacinação foi bem-sucedida, e em 1973, o Brasil obteve a certificação internacional de erradicação da doença, sete anos antes da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a erradicação global da varíola.
Poliomielite
No Brasil, a vacinação contra a pólio ganhou impulso na década de 1960 com a introdução da vacina oral na caderneta de vacinação. Em 1986, o mascote “Zé Gotinha” foi criado para representar a campanha de erradicação da doença, que teve sucesso em 1989, quando foi registrado o último caso de poliomielite no Brasil.
Além disso, em 1994 o Brasil obteve a certificação internacional po interromper o avanço da doença. A poliomielite, altamente contagiosa, que afeta principalmente crianças, era uma séria preocupação de saúde pública devido à paralisia, insuficiência respiratória e risco de morte que podia causar.
Febre amarela
O Brasil é amplamente reconhecido internacionalmente pela produção da vacina contra a febre amarela, fabricada nos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desde 1937, sendo atualmente parte do Programa Nacional de Imunizações e é recomendada para administração a partir dos 9 meses.
A febre amarela foi eliminada no Brasil na década de 1940. E embora ainda haja a possibilidade de ressurgimento da doença em áreas urbanas, até agora, não foram registrados casos de transmissão pelo mosquito Aedes Aegypti.
DTP (Difteria, tétano e coqueluche)
Essas três infecções, todas de origem bacteriana, historicamente representaram graves desafios para a saúde pública. A difteria, por exemplo, causava inflamação nas amígdalas, laringe e nariz, afetando particularmente crianças e sendo extremamente letal para elas.
Já a coqueluche é outra doença aguda que afeta o sistema respiratório e, entre 1981 e 1991, causou aproximadamente 36 mil casos notificados anualmente. O tétano, por sua vez, é uma doença provocada pela toxina de uma bactéria que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele.
A vacina DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche) que faz parte do Programa Nacional de Imunizações, recomenda a administração de três doses aos dois, quatro e seis meses de vida. Essa medida visa garantir uma proteção eficaz contra essas doenças.
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
Para a vacina contra a tríplice viral ser desenvolvida, foram necessários muitos esforços científicos, principalmente pela necessidade de imunizar a população contra três doenças distintas em uma única dose.
Ambas compartilham características semelhantes: são causadas por vírus, altamente contagiosos e a vacinação é a principal estratégia para controlar sua disseminação. Fazendo com que seja uma das vacinas que não pode faltar na caderneta de vacinação.
Meningite
A meningite é uma doença caracterizada pela inflamação das meninges, as membranas que envolvem o sistema nervoso central. Essa condição pode ser desencadeada por vírus, bactérias e fungos, apresentando uma ampla gama de agentes causadores e manifestações clínicas.
Ao todo, estão disponíveis quatro vacinas essenciais para a imunização contra a meningite. A seguir falamos um pouco sobre elas.
- Meningocócica C: Esta vacina protege contra o tipo C da doença, responsável por aproximadamente 80% dos diagnósticos de meningite. O esquema de imunização inclui doses administradas aos três e cinco meses, além de reforços aos 12 meses e durante a adolescência.
- BCG: a vacina BCG, administrada logo após o nascimento, é conhecida por proteger contra a tuberculose, mas também desempenha um papel importante na prevenção dos casos de meningite causados pelo bacilo de Koch.
- Pneumocócica 10-valente: esta vacina oferece proteção contra 10 sorotipos de bactérias pneumocócicas que podem causar meningite. Recomendam-se doses em crianças com dois e quatro meses, juntamente com um reforço aos 12 meses.
- Pentavalente: a vacina pentavalente imuniza as crianças contra a bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib), responsável por uma das formas da meningite. As doses são administradas aos dois, quatro e seis meses.
Essas vacinas desempenham um papel fundamental na prevenção da meningite e são parte importante do calendário de imunizações do SUS. Elas contribuem significativamente para proteger a população, especialmente as crianças e adolescentes, contra essa doença potencialmente grave.
No Vital Lab você encontra além das vacinas BCG e Pentavalente, opções de imunizantes como a Meningocócica ACWY (responsável pela proteção de outros tipos de meningite, não só a C) e a Pneumocócica 13, um reforço maior que a 10-valente oferecida nos postos de saúde.
Saiba mais sobre elas clicando aqui.
Influenza
A vacinação ocorre no início do outono por meio de uma campanha anual de vacinação. Na rede pública, a campanha é direcionada apenas para grupos prioritários, enquanto na rede privada o imunizante pode ser aplicado em pessoas de todas as idades.
E ao escolher o Vital Lab, além da opção de aplicação domiciliar em algumas regiões de São Paulo, você garante uma proteção tetravalente, superior a outras vacinas oferecidas pela rede pública.
Quais são as vacinas básicas em uma caderneta de vacinação e quais delas são cobertas pelo SUS?
As vacinas que não podem faltar na caderneta de vacinação variam segundo a idade e a região geográfica, pois diferentes cidades têm programas de vacinação diferentes. No entanto, há um conjunto básico de vacinas recomendadas para a maioria das pessoas em muitos lugares do mundo.
O Vital Lab separou as vacinas básicas que não podem faltar na caderneta de vacinação para que, caso você ou alguém que conheça não tenha se vacinado, imunize-se.
BCG (Bacilo Calmette-Guérin)
É administrada logo após o nascimento para proteger contra a tuberculose. Alguns dos sintomas da doença incluem, febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga.
Vale ressaltar que, apesar de não ser mais mortal, a tuberculose é extremamente contagiosa, podendo ser transmitida em média para 10 a 15 pessoas.
Hepatite B
É geralmente administrada nas primeiras semanas de vida e em doses subsequentes para fornecer imunização contra a hepatite B. A doença é caracterizada por sintomas como enjoo, vômito, cansaço, falta de apetite, dores abdominais, nas articulações e nos músculos.
A vacinação contra a hepatite B é importante para evitar casos mais graves da doença. Segundo pesquisa realizada, aproximadamente 20% a 30% dos entrevistados cronicamente pelo vírus poderão desenvolver cirrose/câncer no fígado.
Tríplice Viral (MMR)
Imuniza contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, sendo geralmente administrada em duas doses na infância. Apesar de comuns, os sintomas dessas doenças quando manifestados em crianças podem levar à morte.
Em algumas regiões, uma dose de reforço da tríplice viral é administrada na adolescência ou na idade adulta. Os sintomas mais comuns de se manifestar nessas três doenças são: coriza, aparecimento de ínguas, febre e manchas avermelhadas pelo corpo.
A vacinação contra o Sarampo, a Caxumba e a Rubéola são fundamentais para evitar a disseminação em massa dessas doenças, de fácil transmissão.
DTP
Protege contra difteria, tétano e coqueluche. São administradas doses do imunizante, seguidas por reforços em intervalos regulares. Ambas as doenças têm suas particularidades em relação aos sintomas, mas a importância da prevenção por meio da vacina está diretamente relacionada com a facilidade da transmissão.
Seja por objetos compartilhados, gotículas de saliva por tosse, espirro, fala ou contato com região infectada (no caso do tétano).
Hib
Vacina contra doenças causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b, como a meningite e pneumonia. É administrada em várias doses na infância. As manifestações do vírus ocorrem por meio de febre e sudorese, tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar, suor excessivo, dor no peito, dores musculares e cansaço excessivo.
Pneumocócica conjugada
Contra infecções pneumocócicas, como pneumonia e meningite. São necessárias aplicações durante a infância. A vacinação é fundamental para evitar o agravamento destas doenças. Em alguns casos a pessoa infectada pode manifestar confusão mental, falta de ar ou respiração acelerada e ritmo cardíaco acelerado.
Meningocócica C
A vacina contra meningite C é administrada durante a infância e pode ser necessária uma dose de reforço na adolescência. Entre os sintomas mais comuns da meningite C podemos destacar: febre, rigidez na nuca, dor de cabeça, mal-estar, náusea e vômito.
Em alguns casos a pessoa com o vírus pode sentir confusão mental, sensibilidade à luz e dores intensas ou dores nos músculos, articulações, peito ou barriga.
HPV (Papilomavírus humano)
Recomendada para adolescentes para proteger contra o câncer cervical e outras doenças relacionadas ao HPV. Além de se manifestar por meio de sintomas como ardência e coceira, o HPV pode evoluir para formação de verrugas na região genital ou até mesmo um câncer cervical.
Outro ponto de atenção que ressalta a importância da vacinação é que o HPV pode ser transmitido sem que haja contato sexual por meio de penetração, sendo possível sua transmissão até mesmo da mãe para o bebê durante a gestação.
Varicela
Protege contra a catapora. Duas doses são recomendadas na infância. Alguns dos sintomas da varicela, ou catapora como é popularmente conhecida, envolvem manchas e bolhas vermelhas pelo corpo, febre baixa, perda de apetite, cansaço e mal-estar.
Essa é uma doença que se espalha muito rapidamente e por isso a vacinação é fundamental para reduzir os riscos de contaminação.
Mas você sabia que algumas vacinas importantes não são oferecidas pelo SUS? Por sorte, no Vital Lab você encontra uma grande variedade delas para cuidar da sua saúde e da sua família. Saiba quais são, a seguir:
- Hepatite A Infantil
- Herpes Zoster
- Pneumocócica 13
- Meningocócica ACWY
- Dengue
- Meningocócica B
- Hexavalente
- dTPa.
E para agendar a sua vacina é simples. Acesse nosso site para um agendamento facilitado!
O que fazer em caso de perda da caderneta?
O Vital Lab sabe que perder a caderneta de vacinação pode ser preocupante, pois ela é um registro importante do seu histórico de imunização e pode ser necessária para várias situações, como matrícula escolar, viagens internacionais e comprovação em determinadas situações.
Por esse motivo nossa equipe separou algumas atitudes que podem auxiliar no caso da perda desses registros. Confira a seguir!
- Verifique registros médicos: se você fez exames médicos recentes, como parte de check-ups de saúde, consulte os registros médicos. Muitas vezes, os médicos mantêm registros das vacinas administradas aos pacientes.
- Consulte seu médico: caso não consiga recuperar os registros de sua caderneta de vacinação, consulte seu médico de família ou pediatra. Eles podem ajudar a determinar quais vacinas você precisa com base na sua idade e histórico de saúde.
- Entre em contato com o Vital Lab: a primeira coisa a se fazer é entrar em contato com o Vital Lab. Nossa equipe pode te ajudar em eventuais dúvidas para te orientar da melhor forma em casos como a perda da caderneta.
Como saber se a vacinação está em dia?
Para quem tem a caderneta em mãos: basta pegar sua caderneta de vacinação, dar uma olhada nas datas e verificar se todas as vacinas estão em dia. Simples assim!
Para quem não tem mais a caderneta: ainda é possível descobrir se suas vacinas estão em dia. Tudo o que você precisa fazer é ir até uma unidade de saúde pública ou clínica privada e conversar com um profissional de saúde. Ele vai te orientar e indicar o melhor esquema de vacinação para você.
Mas lembre-se, mesmo que você esteja com a imunização em dia, não relaxe nos cuidados. A vacinação é apenas uma parte da equação para evitar doenças. Ainda é importante manter uma higiene adequada, seguir as orientações sanitárias e tomar todas as precauções necessárias para viver de forma saudável.
Mantenha sua caderneta de vacinação atualizada com o Vital Lab
No Vital Lab você tem acesso a mais de 20 vacinas para completar a sua caderneta de vacinação e da sua família. E o melhor? Com a opção de atendimento móvel você garante a imunização no conforto do seu lar para algumas regiões de São Paulo, incluindo o ABC e regiões até 25km da Sé.
Aproveite as vantagens de escolher o Vital Lab e contribua para um futuro livre de doenças. Vacine-se e vacine quem você ama!