Material: Soro
Preparo: Jejum não necessário. Suspensão de qualquer medicamento injetável via IM 24 h antes da coleta; Evitar contato com inseticidas organofosforados antes do exame;
Interpretação:
A aldolase A é predominantemente da musculatura esquelética e a aldolase B é predominantemente hepática. Elevações importantes são observadas em doenças primárias do músculo esquelético, como distrofia muscular progressiva forma Duchenne e dermatomiosites. Não está aumentada em atrofias de origem neurogênica como miastenia gravis. Também pode estar elevada na hepatite e outras doenças hepáticas, infarto do miocárdio, pancreatite hemorrágica, delirium tremens e em alguns casos de neoplasia. Há relato também de aumento de CPK e aldolase em um número pequeno de jovens com sarampo.
Indicação: avaliação dos processos de depleção muscular.
Interpretação clínica: Valores aumentados: distrofia muscular de Duchenne, dermatomiosites, polimiosites, triquinoses, rabdomiólise, hepatites agudas e outras doenças hepáticas agudas, infarto do miocárdio, câncer de próstata, pancreatite hemorrágica. A aldolase é proporcional à redução da massa muscular, mas sua elevação no soro não é específica de doença muscular. Valores diminuídos: perda de massa muscular. Pode estar normal em atrofias musculares neurogênicas.
Interferentes: aumentando – injeções intramusculares, inseticidas organofosforados e hemólise; diminuindo – fenotiazidas.
Sugestão de leitura complementar:
DiMauro S, Garone C, Naini A. Metabolic myopathies. Curr Rheumatoly Rep 2010; 12: 386-93.
Van Adel BA, Tarnopolsky MA. Metabolic myopathies: update 2009. J Clin Neuromuscul Dis 2009; 10: 97-121.
Coleta: Colher amostra em tubo com gel separador; Aguardar 30 minutos para retração do coagulo; Centrifugar a 2200xg por 10 minutos; Aliquotar 1 mL de soro em tubo de transporte estéril; Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2ºC a 8ºC.