Material: liquido sinovial

Preparo: *Anotar cor, aspecto, pH, densidade.
* Realizado por médico e/ou assistente.
*Utilizar frasco estéril (tubo falcon)

Interpretação:

Apesar da análise do fluido sinovial ser diagnóstica na artrite infecciosa ou microcristalina, existe considerável superposição entre os resultados bioquímicos e citológicos observados nas diversas enfermidades.
Grupo não-inflamatório: doença articular degenerativa, trauma, osteocondrite dissecante, artropatia inicial ou em regressão, osteoartropatia hipertrófica, sinovite vilonodular pigmentada.
Grupo inflamatório: artrite reumatóide, sinovite, síndrome de Reiter, espondilite anquilosante, febre reumática, lupus eritematoso, esclerose sistêmica.
Grupo purulento: infecções bacteriana piogênicas.
Grupo hemorrágico: trauma, artropatia neuropática, hemofilia ou outras diáteses hemorrágicas, sinovioma, hemangioma e outros neoplasmas benignos.
Classificação de acordo com a contagem global de leucócitos no líquido sinovial.
Normal : 0 – 200 celulas/mm3
Tipo I : Não inflamatório – 200 a 2.000 células/mm3
Tipo II : Inflamatório – 2.000 a 50.000 células/mm3
Séptico: > 50.000 células/mm3
Em condições normais o líquido sinovial é constituído do cerca de 80% de mononucleares e 20% de polimorfonucleares.

Sinônimos: Avaliação citológica de líquidos.

Indicação: Auxilia no diagnóstico diferencial de inflamações e infecções do sistema nervoso ou que produzem derrames.

Interpretação clínica: A contagem global e específica de células tem valor limitado no auxílio do diagnóstico diferencial. O Líquido Sinovial normalmente é quase que acelular. Possui cerca de 20% de células polimonucleares e os demais 80% de mononucleares: monócitos, linfócitos e histiócitos. Aumento de polimorfonucleares aparece na gota e nas artrites séptica e reumatóide. Nesta última, pode observar-se o predomínio de linfócitos.

Sugestão de leitura complementar:
Viral MB, Santwani PM, Vachhani JH Analysis of Diagnostic Value of Cytological Smear Method Versus Cell Block Method in Body Fluid Cytology: Study of 150 Cases. Ethiop J Health Sci 2014; 24(2): 125-31.

Hjerpe, Ascoli V, Bedrossian G, et al. Guidelines for cytopathologic diagnosis of epithelioid and mixed type malignant mesothelioma. Complementary statement from the International Mesothelioma Interest Group, also endorsed by the International Academy of Cytology and the Papanicolaou Society of Cytopathology. Cytojourna. 2015; 12: 26-44.

Hui AY, McCarty WJ, Masuda K, et al. A Systems Biology Approach to Synovial Joint Lubrication in Health, Injury, and Disease. Wiley Interdiscip Rev Syst Biol Med 2012; 4(1): 15-37.

Peggy S Sullivan, Jessica B Chan, Mary R Levin, Jianyu Rao. Urine cytology and adjunct markers for detection and surveillance of bladder cancer. Am J Transl Res. 2010; 2(4): 412-40.

Travis WD, Brambilla E, Noguchi, et al. International Association for the Study of Lung Cancer/American Thoracic Society/European Respiratory Society International Multidisciplinary Classification of Lung Adenocarcinoma. J Thorac Oncol 2011; 6(2): 244-85.

Coleta: Anotar cor, aspecto, pH, densidade. Coleta por médico e/ou assistente.
Encaminhar a amostra em Tubo Falcon Estéril de 15 mL (volume mínimo 3,0 mL), garantindo a inocuidade da amostra