Material: soro
Preparo: Jejum não necessário. O paciente deve fazer repouso de pelo menos 20 minutos antes da coleta.
Interpretação:
Uso: avaliação de tumores hipofisários (prolactinomas) e controle pós*tratamento; anormalidades hipotalâmicas; estudos de infertilidade, amenorréia, galactorréia e impotência.
A prolactina é formada por 198 aminoácidos, sendo estruturalmente similar ao GH. É secretada através das células lactotróficas da hipófise anterior (amamentar é o estímulo primário para liberação de prolactina).
Valores aumentados: tumores hipofisários, doenças hipotalâmicas, hipotireoidismo, tumores ectópicos, amenorréia, galactorréia, gravidez, insuficiência renal crônica, trauma de mama, hipotireoidismo primário, drogas, causas idiopáticas.
A detecção da presença de macroprolactina em todos os soros que apresentam resultados superiores a 30 ug/L (teste de precipitação do polietilenoglicol) é uma boa prática para evitar tratamentos e outros exames desnecessários, pois nestes casos, os pacientes não apresentam tumores ou outras alterações funcionais.
O efeito gancho se caracteriza pela presença de resultados falsamente baixos de Prolactina que quando diluídos apresentaram resultados elevados, esse efeito pode ocorrer em amostras com níveis acima de 30.000 ng/mL onde o equipamento pode liberar um resultados falsamente negativo devido a um decréscimo nas RLUS.
Intereferentes : Fenotiazidas podem elevar a prolactina e levodopa, dopamina, cromocriptina e hormonios tiroideanos podem suprimir a secreção de prolactina. Recomenda*se a dosagem de TSH após ou juntamente com a dosagem de prolactina para excluir hipotiroidismo.
Coleta: Coletar 1,0 ml de soro em frasco Amarelo-Gel.Enviar a amostra Refrigerada